Este texto de Rubem Alves nos fala a respeito da inclusão social. Como sempre de uma forma genial e emocionante. Leia e reflita ...
Carta aos pais,
Também sou pai e portanto compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte: Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar... digamos... estético. Vê-las não é uma experiência agradável. É preciso se acostumar... Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes.É possível que na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes. O autor, já velho, aconselha os moços a pensar na velhice. Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás: "Não tenho mais alegrias..." Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem as nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados... Antes que as mós sejam poucas e pararem de moer... Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas... Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros... Antes que cessem todas as canções... Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos... Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto... Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas... (Eclesiastes 12: 1-8)Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere uma outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a você, a mim, a todos. Antes que se escureça a luz do sol... Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós - seus dentes - não mais moerão por serem poucos. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Você se levantará tão cedo quanto os pássaros e terá medo de andar por não ver direito o caminho. É preciso ser prudente porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que você venha a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas você parará de ouvir. Você está surdo. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Você verá que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas você não ouviu. Você rirá, não por ter achado graça, mas para que os outros não percebam que você está surdo. Você imaginou uma velhice gostosa. E até comprou um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no "Sítio do Vovô", nos fins de semana! Esqueça. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes.Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes.A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Fernando Pessoa diz: Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim. Frequentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro, que não a criança. Talvez um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomar consciência dos seus sonhos!A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres, seres humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas... Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadores de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm direito à felicidade. Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a ser seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular?Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar... O marido, triste com a condição do seu pai mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher da bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou. A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho...Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes. Para poupar trabalho ao seu filho ou filha sugiro que visitem uma feira de artesanato. Lá encontrarão maravilhosas peças de madeira...
Também sou pai e portanto compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte: Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar... digamos... estético. Vê-las não é uma experiência agradável. É preciso se acostumar... Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes.É possível que na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes. O autor, já velho, aconselha os moços a pensar na velhice. Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás: "Não tenho mais alegrias..." Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem as nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados... Antes que as mós sejam poucas e pararem de moer... Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas... Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros... Antes que cessem todas as canções... Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos... Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto... Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas... (Eclesiastes 12: 1-8)Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere uma outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a você, a mim, a todos. Antes que se escureça a luz do sol... Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós - seus dentes - não mais moerão por serem poucos. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Você se levantará tão cedo quanto os pássaros e terá medo de andar por não ver direito o caminho. É preciso ser prudente porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que você venha a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas você parará de ouvir. Você está surdo. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Você verá que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas você não ouviu. Você rirá, não por ter achado graça, mas para que os outros não percebam que você está surdo. Você imaginou uma velhice gostosa. E até comprou um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no "Sítio do Vovô", nos fins de semana! Esqueça. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes.Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes.A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Fernando Pessoa diz: Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim. Frequentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro, que não a criança. Talvez um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomar consciência dos seus sonhos!A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres, seres humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas... Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadores de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm direito à felicidade. Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a ser seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular?Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar... O marido, triste com a condição do seu pai mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher da bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou. A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho...Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes. Para poupar trabalho ao seu filho ou filha sugiro que visitem uma feira de artesanato. Lá encontrarão maravilhosas peças de madeira...
Rubem Alves é um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis. Se você gostou deste texto e gostaria de conhecer os trabalhos desenvolvidos por ele, leia a respeito de sua bibliografia neste link:
75 comentários:
Que texto maravilhoso!
Sabe o que achei interessante? Não importa que o texto não seja seu, o que a mensagem deste trouxe é de uma grandiosidade incrivel. Somente uma alma sensivel poderia trazer este texto como exemplo. E como é triste ler isso e saber que é assim que acontece, como com meu amigo Tião, é como o texto relata muitas pessoas acham os deficientes fisicos esquesitos,são capazes até de rir de sua imagem. Este texto é formidave, me interessei pelo autor e agora acompanho seu blog.
Obrigada pelo comentário no meu texto
Abraços
Silvana
parabens a iniciativa.
bjoss...
Um texto impressionante e uma verdade a cada dia mais comprovada.
Semeia...e colherás.
Obrigado por esta magnifica postagem no ambito da Blogagem colectiva.
Alertas nunca são demais.
Um beijo de paz.
Nely.
Boa escolha! Obrigada pela visita!
Bjs, Jana
Querida amiga
Gostei muito de a receber no meu humilde blogue e agradeço-lhe as palavras tão bonitas que lá deixou.
A amiga não só sabe captar imagens com a sua objectiva como também soube, e muito bem, escolher este magnífico texto de Rubem Alves, valorizando imenso este Desafio sobre a Inclusão.
Vou passar mais vezes, sim!
Beijinho com ternura.
António
Muito boa postagem, gostei muito.
Abraços,
Chris
Olá querida!
Vim agradecer sua vista,e comentário,Maravilhoso texto,parabéns!
Volte quando quiser,
beijos na alma
Mari
quero lhe dizer que sua postagem é das mais emocionantes que li até agora,parabéns!
Grande texto, muito boa postagem.
Se ainda existem pais que tem esta mentalidade espero que os mesmos percebam o quão ridículo estão se passando, creio que estes estejam em extinção.
Mas se pais não pensam mais assim, o mesmo não se pode dizer das escolas, principalmente as particulares que passam uma ideologia que visa a competição, o vestibular, o mercado de trabalho, etc.
Vendo a estrutura das escolas brasileiras me preocupo com o futuro dos filhos que ainda não tenho, pois não vejo escolas que não se limitam a reproduzir informações e que estimulem o corpo discente ao raciocínio e à busca livre pelo saber.
Para eles pessoas assim são uma ameaça.
Parabéns e felicidades.
belo texto. as crianças são puras e a gente deve ensiná-las tudo para que cresçam adultos melhores e menos preconceituosos.
Belíssimo texto não fosse ele do Rubem Alves.
Temos que lutar contra essa diferença, as crianças com deficiencia a meu ver devem ser inseridas em escolas normais, para um melhor desenvolvimento.____________
Elas não têm culpa de terem nascido diferentes._____________
Volte sempre, beijo
Isabel
Olá amiga, obrigada pela visita e pelas palavras tão encorajadoras!
Obrigada tambem por compartilhar esse belissimo texto de RA, que não conhecia na íntegra! Valeu a pena!
Passe lá no meu blog para pegar uma taça de café que estou oferecendo aos incriveis participantes dessa blogagem. Voce merece!
Gostei tambem do seu blog, o nome é muito sugestivo!
Abraços e parabéns!
A inclusão social está exatamente na sensibilidade que devemos ter pelo outro.
Cadinho RoCo
Maravilha de texto. Já o conhecia e ia até postá-lo na mesma blogagem rs. Mas fui verificar se alguém mais havia postado e encontrei seu blog. Parabéns!
Inté!
Muito lindo o texto por você escolhido para esta blogagem coletiva. Obrigada pela visita e pelo seu comentário também.
Estou gostando muito de ler os vários e diferentes posts desta coletiva. E como eu sempre finalizo os meus comentários...
Espero viver o dia em que o acesso as oportunidades da vida chegue a TODAS as pessoas, com igualdade de direitos e benefícios.
Abraços, Fatima
Texto maravilhoso...me sensibilizou verdadeiramente. :D
Rúbem Alves, é sempre uma boa leitura, obrigado pela oportunidade.
Li tudo, tudinho, tudinho.
Muito, muito, muito foda! Bela escolha.
Sabe, tenho um post em que digo que os filhos devem ser criados por mundo e não pros pais, como a maioria faz. E esse texto me deu um exemplo prático mas que nao havia conseguido enxergar. Muito, muito bom mesmo.
Permita-me, to te seguindo e te linkando. E muito obrigado pela visita e pelo comentário. Volte sempre no Presente!
Muito bom o texto, e sua participação.
Obrigado por ter comentado no meu O ULTIMO BLOG.
Volte sempre!
Já que gostou da idéias das coletivas, temos todo dia 15 do mês, uma TERTULIA VIRTUAL, com um tema novo todo mês. O do dia 15 de Março será O DESEJO. Participe!O link da Central de Relacionamento é:
http://tervirtual.blogspot.com/
Abçs
Sofri para conseguir ler seu texto pela falta de paragrafos e linhas separadas, fiquei vesga mas li tudo!
É realmente triste a realidade das crianças deficientes... mas tao triste quanto é o fato de como agimos perante tais situações...
A passagem biblica é interessante. A historia no final é muito bonita.
Gostei muito do post
beijos
Oi!
Vim retribuir a sua visita ao meu blogue e me deparei com esta linda mensagem do Rubem Alves!
Linda relfexão, como não poderia deixar de ser...
Voltarei sempre...
Abração
Gabriel Dread
....
Para reflectir de facto.
Tanto há para fazer...
Um abraço
Belíssimo texto, iz tudo.
Parabéns
Obrigada pela visita
Volte sempre
Olá
Parabéns pela escolha do texto. Rubem Alves é um dos meus preferidos.
Abraços.
Ivany, vim retribuir a visita! Estou começando agora a ler os posts da blogagem coletiva. Adoro Rubem Alves, parabéns pela escolha! beijos!
Parabéns pelo texto, demonstra sensibilidade e conhecimento de causa, quanto a mim, deixei falar a alma e, ao mesmo tempo, a insatisfação com os rumos da comunidade em que vivo. abçs.
alo IVA ?????
coincidencias e prazeres
Rubem Alves é em quem
me apoio para compor
minhas letrasq
que se formam palavras
compõe textos
fotografo amador
desde sempre
agora "fazendo artes"
úm quarto de seculo
ja se passaram
OBRIGADO
PELOS ELOGIOS
obrigado pelo reconhecimento :D
Muitos parabéns pela sua mensagem... é muito interessante!!! Aborda áreas de extrema importância para a nossa sociedade...
Parabés pelo post! Muito bom!
Obrigada pela visita!
Abraços, Michelle
Parabens, uma mensagem necessaria para reflexão, obrigado pela passagem lá no cantinho.
otima semana pra voce.
bjcss
Olá,
Parabéns por ter escolhido Rubem Alves e, especialmente, por este texto.
Acho excelente a referência que ele faz à Bíblia quando trata das crianças deficientes que são mal vistas e mal compreendidas pelas escolas e sociedades. Ele faz a comparação entre tais crianças e os velhos que um dia seremos. E, poderemos ser discriminados assim como estas crianças estão sendo.
Gostei do seu espaço.
Agora estou te seguindo .
Beijos.
Rubem Alves dispensa comentários. Muito feliz sua idéia de postar um texto dele falando sobre as dificuldades de inclusão de alunos "diferentes" em sala de aula. Também fui professora e passei por momentos difíceis. Educar não é somente transmitir é ir mais fundo é formar, é ir além do conhecimento é adentrar e modificar condutas, pensamentos através da reflexão. E o papel da escola vai além das crianças, dos alunos, envolve toda a família pois está a formar uma nova comunidade e espera-se que seja de seres pensantes e melhores que nós mesmos.
Um grande beijo.
Angel
A Bíblia é a casa do Pai e a casa da eterna infância. O filho nunca se revolta contra a casa em que viveu, em que foi criado, e, por mais que ficque velho, o Pai estará ali para abençoá-lo.
Um abraço.
Amiga, eu acredito na inclusão social a partir da educação integral do ser humano, independente da sua condição social e de sua necessidade especial. Todos tem um potencial criativo e afetivo à aflorar, temos, simplesmente que criar condições para que isto aconteça.
abraços - Mangarosa
Amiga!
Que texto magnífico! Sou uma entusiasta do trabalho de Rubens Alves, que alegria vê-lo por aqui tão bem representado!
Quero agradecer sua excelente participação!
bjs,
Ensinar as crianças através de atitudes é a melhor forma de dar a eles a oportunidade de aprender por meio do próprio exemplo, a ação em si tem muito mais força do que meras palavras...bela postagem...um abraço na alma
Ótima escolha, texto incrível, Rubem Alves é demais mesmo.
Beijokas!
:o)
Olá querida!
Eu e Lipp viemos agradecer
pela sua visita!
Achei esse texto muito lindo e interessante.
E devemos mesmo refletir sobre isso
é o primeiro passo!
add teu link lá no nosso blog!
Estaremos acompanhaando!
Van.
oi em primeiro lugar quero agradecer sua visita.
Parabéns pelo testo é maravolho, pois só temos dois caminhos, a morte ou velhice, e por incrivel q pareça a maioria das pessoas esquecem disso,é necessário que repeitarmos as diferenças das pessoas para ser respeitado.
Bjs
Oi...
Muito boa a bandeira q vc levantou!Todos temos direito a educação...Precisamos ter paciência de esperar o outro q é mais vagaroso q é especial.Precisamos nao pensar só em nós.Temos q ser menos egoístas sim!Maravilhosa a carta de Rubens Alves(muito boa escolha!).E vamos repensar nosso conceito!
Parabéns pela postagem
Beijos
Maria Dias
Obrigo por teres passado pelo meu blog.
Gostei do tema que escolheste. Pessoalmente, como o autor do texto, sou a favor da integração das crianças portadoras de deficiência nas escolas normais. Só assim alguma vez elas estarão prepradas para enfentar o mundo com dignidade.
Parabens.
Voltarei
Beijinhos
Ivany, parabéns pela escolha do texto! Rubem Alves é um mestre e escreve como ninguém, e não conhecia este texto, vou levá-lo hoje mesmo para a escola.
Parabéns, também, pelo blog. Belas imagens, belas palavras. Já coloquei seu link no Funcionária. Vou voltar aqui mais vezes, com certeza!
Sucesso!
Obs.: muito obrigada pelo comentário em minha postagem!
Oi Ivany,
excelente texto, nos faz refletir muito sobre a questão, não conhecia nada do Rubem Alves, vou pesquisar por mais.
Parabéns e obrigado por dividir conosco essa jóia.
Abraços.
Adorei o seu blog, pois uma das minha paixões é a fotografia e amo os poemas do Rubem Alves. Portanto, virei seu admirador e seguidor... Obrigado pela visita ao blog do Nasrudin, seja bem vinda!
Oi, Vim agradecer sua visita e comentário no "Este Blog é Minha Rua". Gostei muito de suas fotos. Parabens pelo blog e pelo belo trabalho. Franz
Estou passando por aqui para ler sobre a blogagem coletiva e para conhecer o blog. Parabéns por ambos!
Beijo e até
Que coisa mais linda, Ivany!
Obrigada por conpartilhar essas palavras, e a sensibilidade nelas contidas, conosco!
Obrigada, também, pela visita ao meu blog.
Volte sempre.
Beijo.
Belíssimo o texto que publicou!
Agradeço a visita ao meu blog e o comentário que deixou.
Vi no seu perfil que é amante de fotografia. Se tiver tempo e interesse em ver imagens do meu país, visite meu fotoblog (mariepaulino.blogspot.com)
Um beijo,
Marie
O que eu posso dizer além de lindo?Que é lindo o seu texto,que é lindo como pensas...
É que já por si so pra um pai,uma mãe viver isso é triste,um fardo pesado,mais se todas as pessoas vissem assim...
Obrigada pela força e eu tenho fé de que nada acontecerá ao meu filho!
O que eu posso dizer além de lindo?Que é lindo o seu texto,que é lindo como pensas...
É que já por si so pra um pai,uma mãe viver isso é triste,um fardo pesado,mais se todas as pessoas vissem assim...
Obrigada pela força e eu tenho fé de que nada acontecerá ao meu filho!
Putz, eu não sei se concordo. Sinceramente, acho inclusão social deve, acima de tudo, respeitar os limites das pessoas. Se existem escolas onde o objetivo é desenvolver ao máximo o potencial do aluno para o vestibular (por exemplo), porque considerar injusta e exclusiva a existência de uma escola específica para deficientes? Um lugar que propicie atendimento e oportunidades de desenvolvimento mais de acordo com as necessidades especiais da criança???
Tenho duas educadoras em casa e não são raras as narrativas de casos de crianças com necessidades especiais que, colocadas em classes regulares, perdem a oportunidade de aprender dentro das suas condições e seguem aquém do seu próprio potencial por não terem condições de acompanhar os demais.
Acho que acaba sendo injusto para todas as crianças envolvidas.
:-/
Polêmico hein...
Beijo
"Conviver é viver bem em meio a essa diversidade."
Achei que essa frase diz tudo e a escola assim com a família, duas instituições básicas têm o dever de educar para a vida, para a convivência pacífica. Obrigada pela visita.
Olá, querida.
Parabéns pelo belo texto!
Unidas somos mais fortes!!!
Temos que batalhar contra essa abusão.
Um grande abraço.
Angela
Lindo!!!!!!!! este post acrescenta a nós, uma profunda reflexão sobre a intolerância. Sem a tolerância à diferença, fica inviável uma vida harmõnica em coletividade. Parabéns, parabéns, parabéns! abraço
Olá!
Muito obrigada pela visita ao meu blog (Etnias), e fica sabendo que és bem vinda lá! :D
Estás de parabéns pela tua participação na blogagem, porque este post foi um dos melhores que li!
Creio não haver muito mais a dizer, pois tudo já foi dito.
Parabéns!
Um abraço
Olá amiga, simplesmente fantastico! Muito realista a mensagem. Um grande beijo e obrigada pela visita. Será sempre bem vinda por lá.
Dificilmente leio textos compridos, quem me conhece sabe disso, uma pelo tempo, oura pela ate falta de paciencia, ou uma mescla disso tudo, enfim, poucos consigo ler, e ate admito, devo perder muita coisa boa por isso. Mas o seu, graças, não perdi, e li. Achei lindo, como já se era de esperar desde as primeiras linhas.
Me lembrou a educação erronea dos tempos de nossos avós e até pais. Eu pelo menos peguei uma partizinha, ainda na primeira e terceira série. hoje, ensino fundamental. Que ignorancia eram essses tempos...hoje, o dialogo, o mostrar o caminho, o ouvir, enteder que a criança é tao qual inteligente que os adultos, apenas precisa desenvolver certas coisas mais. Como alguns dos chamados especiais são tanto quanto mais que muitos ai que se dizem espertos...
Nem sei mais oque comentar..simplesmente demais seu texto. Muito mesmo!
Besos
Tinha esta opinião, mas agora com o respaudo técnico a defenderei com mais garra.
Parabéns pelo texto! A coragem de educar. Tive sorte. O meu pai, sem nenhuma licenciatura, quando em criança íamos de férias para zonas "não tao desenvolvidas como a capital" tinha uma reunião connosco "a ideia que as pessoas terão dos lisboetas passa pela forma como voces lidarão com elas. Mas lembrem "em Roma, sê romano"!"
Essa sua história também é contada cá. Em tempos vi um mail em que uma equipa convida uma criança deficiente a jogar basebol e tudo faz para lhe dar protagonismo (ibnl a equipa adversária) e no final passeiam-no nos ombros. O pai que tinha uma revolta interior, nessa altura percebeu.
Um abraço e sorrisos deste jardim
Lindo, lindo texto. Rubem Alves é tudo de bom e veio muito bem a calhar na blogagem da inclusão social. Parabéns! E, realmente, todos temos (ou teremos) nossas deficiências, ninguém é tão perfeito, talvez queiramos ou pensemos alcançar a perfeição, contudo, seres de carne e osso feito nós estamos sujeitos às ações do tempo, sábio tempo que nos submete, que nos ensina por árduos (ou nem tanto) caminhos, só depende de como desejamos conviver, não é? Aproveito o ensejo e agradeço sua visita. A propósito, gosto demais de imagens, fotos...são parte fundamental do nosso mundo, sempre procuro por elas para complementar meus textos, substituem palavras, às vezes falam até mais...Lindas imagens!Parabéns! Bjins e até!
sem mais oq dizer, simplismente fantabuloso... rubem alves e demais mesmo
bjão
Boa noite!
Escreva-se, idoneamente, e divulgue-se essa escrita... a k objectivamente aborda a inclusão social. É um imperativo!
Bom!
Amiga. Obrigado pela visita, foi um prazer recebê-la. Quanto à blogagem, confesso que o que mais me está a surpreender é a diversidade de abordagens a este tema. A participação foi muito significativa e isso é de louvar. Tudo de bom para si e obrigado pela atenção.
Que bom que você fez parte deste movimento! Posso te adicionar?
bj
É incrivel como na maioria das vezes nossa visão é distorcida e focada no nosso proprio umbigo.As veses só quando sentimos na pele o problema é que repensamos um conceito ou pré-conceito...Amei o texto!!A educação que damos hoje aos nossos filhos se refletirá no futuro e aí veremos que fruto esta árvore dará!!
Obrigada pela visita ao meu blog!!Volte sempre pois eu voltarei aqui!!Bjus e até mais
Olá,
Exclente postagem, o caminho único é esse educação inclusiva, formando cidadãos com caráter social.
Parabéns pela escolha!
Abços.
Assim como o oceano só é belo com o luar
Assim como a canção só tem razão se cantar
Assim como uma nuvem só acontece se chover
Assim como o poeta só é grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor não é viver
(Vinícius De Moraes/tom Jobim)
Desejo a voce um resto de semana maravilhoso
Abraços. Eduardo Poisl
Rubem Alves sempre excelente escritor, consegue nos "prender" e compreender temas bem complexos!
Olá, obrigada pela visita em meu espaço..... e parabéns pelo belo texto;
Beijos!!!
Parabéns !
Adorei o texto !
Adorei a blogagem coltiva, quanta riqueza, quanta gente boa ainda há por aí... e uma delas por aqui....
Beijo muito carinhoso,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Obrigada pela força!
Vida(...),
não para de passar.
enorme loucura,
festivais sujeitos a serem reais.
Belíssima escolha!
Obrigada pela visita ao meu blog :D
Bjos,
Ly
Tomo a liberdade de convidar vc para ler meu post sobre inclusão social. Elza
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